Alguns bancos, organizações e outras entidades costumam requerer alguma Certidão Negativa de Débitos para aceitarem ofertas de fornecedores ou pedidos de empréstimo. Esse documento é um comprovante de que a empresa não tem dívidas fiscais e tributárias com as esferas federal, estadual e municipal.
Existem vários modelos de CND — desde da Receita Federal à obrigações trabalhistas. O contador sabe como requerer estes comprovantes para que sejam apresentados pela empresa a seus parceiros.
1. CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica): O CNPJ é o registro federal que identifica a empresa perante a Receita Federal. Para obtê-lo, você precisará fornecer informações sobre a empresa e seu ramo de atividade.
2. Contrato Social: O contrato social é o documento que estabelece as regras e a estrutura da empresa, como a divisão de quotas entre os sócios, suas responsabilidades e os termos gerais de funcionamento da empresa. É necessário para empresas com mais de um sócio.
3. Alvará de Funcionamento: O alvará é um documento emitido pela prefeitura da cidade onde a empresa está localizada. Ele atesta que o local e as atividades da empresa estão em conformidade com as regulamentações municipais. Você precisará verificar os requisitos específicos da sua cidade.
4. Inscrição Estadual: Para empresas que realizam atividades que envolvem a venda de produtos ou serviços sujeitos à cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), é necessária a inscrição estadual. Cada estado brasileiro tem suas próprias regras para a inscrição estadual.
5. Inscrição Municipal: Em algumas cidades, é exigida uma inscrição municipal adicional para empresas que realizam atividades comerciais ou de prestação de serviços. Verifique com a prefeitura local.
6. Registro em Órgãos Específicos: Dependendo do tipo de atividade da empresa, pode ser necessário o registro em órgãos específicos, como o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), entre outros.
7. Licenças e Autorizações Específicas: Além disso, algumas atividades específicas podem exigir licenças e autorizações adicionais, como as empresas de alimentos, farmácias, clínicas médicas, entre outras.
Lembre-se de que os requisitos podem variar de acordo com o tipo de empresa e a localização geográfica. Recomenda-se consultar um contador ou advogado especializado em direito empresarial para obter orientações específicas para a sua situação.
Hoje você vai entender o que é, como funciona e quais são as principais rotinas e obrigações que você precisa dominar para realizar todas as tarefas essenciais do dia a dia de um Departamento Fiscal.
O setor fiscal é um departamento fundamental para o funcionamento correto de qualquer empresa, considerado essencial para o sucesso e crescimento das organizações.
Esse é o departamento que realiza a gestão tributária de uma empresa, controlando todos os processos que envolvem tributos, escrituração das movimentações fiscais, notas, apuração de impostos, entrega de obrigações acessórias, entre tantas outras atribuições.
O Departamento Fiscal é o principal responsável pelo cumprimento das obrigações fiscais da empresa, assegurando o cumprimento da legislação vigente com o objetivo de evitar multas para a organização e garantir uma boa relação com o fisco.
Em resumo, praticamente todas as transações de uma empresa passam pelo setor fiscal, além disso, o departamento fiscal é capaz de auxiliar na tomada de decisões, sendo fundamental para a composição de planejamentos estratégicos para qualquer negócio.
Organização Documental:
Certifique-se de que todos os documentos fiscais estejam organizados e arquivados corretamente. Isso inclui notas fiscais, recibos, comprovantes de despesas, entre outros.
Apuração de Impostos:
Calcule e apure os impostos devidos pela empresa, como o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS, COFINS, ICMS, entre outros, de acordo com a legislação vigente.
SPED (Sistema Público de Escrituração Digital):
Elabore e envie as informações fiscais ao SPED, que é um sistema que concentra diversas obrigações acessórias, como o SPED Contábil e o SPED Fiscal.
Controle de Livros Fiscais:
Mantenha os livros fiscais atualizados, como o Livro Diário, Livro Razão, Livro de Inventário, entre outros.
Regularização de Pendências:
Verifique regularmente se há pendências fiscais e trabalhe na regularização, evitando assim problemas futuros com os órgãos fiscalizadores.
Atualização das Normas Fiscais:
Mantenha-se informado sobre as atualizações nas normas fiscais e tributárias, garantindo o cumprimento de todas as obrigações legais.
Planejamento Tributário:
Avalie oportunidades de redução da carga tributária por meio de um planejamento tributário eficiente e dentro dos limites legais.
Lembre-se de que as obrigações fiscais podem variar de acordo com o porte e o segmento da empresa, bem como as especificidades da legislação tributária em vigor. Recomenda-se consultar um profissional de contabilidade para garantir a conformidade com a legislação atualizada.
https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor/quero-ser-mei/direitos-e-obrigacoes
PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES ANTES DE SE TORNAR MEI.
Após a formalização como MEI, alguns benefícios podem ser afetados. Verifique se você é elegível a algum deles:
OBS: Funcionários públicos federais não podem ser MEI. Funcionários públicos municipais ou estaduais têm que verificar o seu estatuto para analisar se há impedimento.
Exercer atividades que estejam na lista de ocupações permitidas para o MEI.
Contratar, no máximo, um empregado que receba o piso da categoria ou um salário mínimo.
Não ser titular, sócio ou administrador de outra empresa.
Não ter ou abrir filial de outra empresa.
Ter um faturamento anual de até R$ 81.000,00* ou até R$ 251.600,00* para o transportador autônomo de cargas que tenha como ocupação profissional exclusiva o transporte rodoviário de cargas, de acordo com a tabela B, Anexo XI da Resolução CGSN nº 140/2018.
Observação:
*Se você abrir um MEI após o mês de janeiro, o limite de faturamento será ajustado proporcionalmente ao número de meses em que você atuar como MEI. Isso significa que o limite será calculado levando em consideração o período de atividade durante o ano.
Depois de se formalizar, pague a contribuição mensal (Das) até o dia 20 de todo mês para garantir os beneficios
Fonte de pesquisa: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor/quero-ser-mei/direitos-e-obrigacoes
Descubra como funciona o pagamento de horas extras, seus direitos segundo a CLT e como calcular. Informação útil e simples para o trabalhador!
Horas extras são aquelas trabalhadas além da jornada regular prevista no contrato ou na lei, geralmente 8 horas por dia ou 44 semanais.
Segundo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), esse tempo extra precisa ser pago com acréscimo no valor da hora.
Fica após o expediente por ordem da empresa;
Começa a trabalhar antes do horário previsto;
Não recebe os intervalos corretamente;
Trabalha em feriados ou domingos (sem folga compensatória).
A legislação determina que o valor da hora extra deve ser pelo menos 50% maior que a hora normal.
Domingos e feriados podem render até 100% de acréscimo, dependendo da convenção coletiva.
Exemplo: Se você ganha R$ 2.200 por mês → Hora normal = R$ 10 / Hora extra = R$ 15
Use esta fórmula:
Hora Extra = (Salário Mensal ÷ 220) × 1,5 × Nº de horas extras
Dica: Você pode usar esta calculadora de horas extras. https://www.idinheiro.com.br/calculadoras/
Guarde provas (registro de ponto, mensagens, e-mails);
Fale com o RH ou sindicato;
Procure a Justiça do Trabalho ou denuncie no site do Ministério do Trabalho. https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br
Trabalhei 15 minutos a mais, é hora extra?
Sim, salvo tolerância de até 10 minutos diários.
Horas extras viram banco de horas?
Podem virar, mas só com acordo formal.
A empresa pode me obrigar a fazer hora extra?
Sim, mas há limite de 2 horas por dia.